quarta-feira, 21 de novembro de 2012

o hábito faz o monge


"Tau e vira e tá a andar de mota!"

Dito que designa pressa ou velocidade: "Aquilo é rápido, é tau e vira e tá a andar de mota!"



Sempre se soube que as ordens clericais se dedicaram (e dedicam) ao interdito concúbito com muita coisa que possa mexer. Como, em grande parte, tais actos tiveram lugar com tempo limitado e sempre com a ameaça presente de algum fiel ou qualquer pobre alma (ou até Deus, nas suas infinitas sabedoria e ubiquidade) poder involuntariamente observá-los em flagrante delito, os clérigos davam as chamadas rapidinhas. Era chus, Mila! E depois sempre pegavam numa bicicleta ou motinha para escapulirem mais velozmente da cena do pecado.

Levanta-se o hábito com o tau, vira-se o/a parceiro/a coital de frente ou por trás, e tau! Depois, toca a andar de mota.

E como no Minho somos excelentes e devotos católicos, o que não é visto não é sentido, nem sequer existe. Ámen.

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